quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Amor Inusitado nos Cinemas

O maior best seller de 2008, Crepúsculo (Twilight), da escritora americana Stephenie Meyer, que é SUD, já está na tela grande quebrando recordes de arrecadação e bilheteria nos EUA, e estreou no Brasil no dia 19 de dezembro.

O filme começa com a mudança de Isabella Swan de Phoenix para Fork. Retraída, Bella tenta se adaptar à mudança para a cidade provinciana e para a nova escola. É quando conhece Edward Cullen, um rapaz exagedamente pálido, mas romântico, meigo, carinhoso... e recatado. Protege sem exigir nada em troca. Intrigada, Bella investiga a vida do amado e o força a contar a verdade. Edward se transformou em vampiro em 1918 devido ao ataque do Dr. Carlisle Cullen, uma espécie de Drácula benemérito que só morde adoentados para salvá-los da morte, assim fez com sua mulher, Edward e outros quatro jovens. É a grande família Cullen, um clã de vampiros atípico: sem dentões e que não são incinerados quando expostos ao sol. Ao contrário, cintilam como diamantes. E, são quase vegetarianos: renunciaram ao sangue humano para se alimentar de animais. Por isso Edward é tão vulnerável a Bella. O aroma de seu sangue desperta nele o desejo de torná-la uma presa. Edward vive uma batalha contra a tentação - situação hormonal própria de seus 17 anos.

Na única cena de beijo do livro, e conseqüentemente do filme, Edward diz: "Não posso ir longe demais com você, tenho de me controlar".

O filme tem um pouco de aventura e suspense, mas o que importa mesmo é o amor dos protagonistas, que até lembra um pouco o filme Titanic. Stephenie disse em uma entrevista: "cresci num ambiente em que não era exceção ser boa moça, e meus namorados eram respeitosos".

Crepúsculo já é uma grande ameaça para os sucessos teens Harry Potter e High School Musical, pois é um conto de fadas sob medida. Sendo que os outros livros de Stephenie Meyer são Lua Nova (New Moon), Breaking Dawn (Ainda sem tradução em português) e Eclipse (De mesmo nome).

Prezados(as) amigos(as), o intento em tocar no assunto não é de forma alguma o de incentivar qualquer pessoa a ler os escritos da irmã Stephenie só porque ela é membro da Igreja. Descartem isto. Mas, confesso-lhes que fui levado a ler o livro por imaginar qual seria a argumentação utilizada pela autora, no mundo atual - cercado por sensualidade e libertinagens - para tornar a sua obra um best seller adolescente com venda de 25 milhões de cópias no mundo. Por incrível que possa parecer, a fórmula foi mostrar o amor de personagens, para os padrões de hoje, extremamente recatados.

O fato talvez seja uma prova de que o bom exemplo e o glamour do romantismo, independente da história vampiresca, ainda faz sucesso e agrada a muita gente de todas as idades, diferente do que alguns veículos da mídia querem nos forçar a acreditar ou assistir.

Um comentário:

Felipe Fonseca disse...

Muito legal este post! Não sabia de todos estes detalhes, o blog está aumentando meu conhecimento.

Valeu!